Como Projetar e Instalar Sistemas VRF em Empreendimentos de Grande Porte
Os sistemas VRF (Variable Refrigerant Flow) surgiram como solução para edifícios corporativos que exigem controle de temperatura preciso e simultâneo em diferentes zonas.
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Os sistemas VRF (Variable Refrigerant Flow) surgiram como solução para edifícios corporativos que exigem controle de temperatura preciso e simultâneo em diferentes zonas. O design e a instalação de um VRF envolvem etapas específicas:
Escolha do tipo de VRF (condensado a ar ou água)
VRF ar-ar (condensado a ar): mais comum em edifícios comerciais. Requer torres de condensação ou condensadores a ar no topo.
VRF ar-água (condensado a água): pode integrar-se a torres de resfriamento existentes, ideal para grandes edifícios que já dispõem desse recurso.
Dimensionamento da rede frigorígena para VRF
Cada unidade interior (cassete, duto, Hi-Wall) exige cálculo individual de carga de refrigeração (kW ou BTU/h) com base em área, orientação solar, número de ocupantes e carga térmica interna (iluminação, equipamentos, etc.).
A tubulação principal deve suportar fluxo máximo de refrigerante, e a tubulação branch (ramal) deve obedecer à capacidade de carga parcial, considerando o número de unidades interiores conectadas.
Distribuição das unidades internas
Mapeamento das zonas: salas de reuniões, escritórios abertos, corredores, copa. Cada zona deve ter uma unidade “host” com capacidade adequada.
Leitura cruzada dos dutos de ar entre as zonas, garantindo que cada unidade cubra apenas o ambiente pretendido, evitando interferências térmicas.
Localização das unidades exteriores e bombas de circulação (em VRF condensado a água)
Escolha de área ventilada, livre de obstruções, para garantir trocas de calor adequadas.
Calcular pressão estática externa (PSE) e distância máxima entre as unidades interna e externa, observando limites de queda de pressão conforme manual do fabricante.
Integração com automação predial (BMS)
Definir protocolos de comunicação: BACnet, Modbus, LonWorks. Implementar gateways de conversão se necessário.
Programar cenários de economia de energia: modo “ausente” (redução de setpoint), lavagem de ar (aumento de ventilação em horários pré-definidos) e monitoramento remoto de alarmes de temperatura.
Normas e diretrizes ABNT
Seguir a NBR 16401-2 (Instalações de ar-condicionado), que orienta sobre dimensionamento, qualidade do ar interior e eficiência energética.
Obedecer à NBR 9575 para vedação de dutos, minimizando infiltração de ar externo e aumentando a eficiência do sistema.
Testes de comissionamento
Teste de vazão de refrigerante em cada branch: garantir que a carga real entregue a cada evaporadora esteja dentro de ±10% do projeto.
Verificação do super-aquecimento e sub-resfriamento, ajustando válvulas de expansão eletrônica conforme documentação técnica.
Teste de queda de pressão estática nos dutos de ar (100 Pa a 250 Pa), assegurando distribuição uniforme do ar.
O domínio dessas etapas faz com que o projeto VRF atinja o desempenho esperado em conforto térmico e eficiência energética. Profissionais de engenharia e projetistas interessados em “instalação de VRF” encontrarão neste texto um guia completo para specification, execução e entrega de um sistema de alto padrão.








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